Em alerta

Brasil tem primeiro caso confirmado de varíola dos macacos

Homem de 41 anos, que viajou à Espanha, está internado em São Paulo

Divulgação -

Matéria atualizada às 20h10min para acréscimo de informações

O Brasil confirmou nesta quarta-feira (8), em São Paulo, o primeiro caso de varíola dos macacos (monkeypox) no país. O paciente, um homem de 41 anos que viajou à Espanha, está isolado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas. De acordo com a Sala de Situação da Monkeypox, do Ministério da Saúde, ainda existem sete casos suspeitos no país. 

A Sala de Situação tem por objetivo divulgar orientações para resposta a casos dessa doença no Brasil, bem como direcionar as ações de vigilância quanto à definição de caso, processo de notificação, fluxo laboratorial e investigação epidemiológica no país.

Patrícia Carvalho, integrante do comando da sala, disse durante uma webinar promovida pelo ministério, que, entre os sete casos suspeitos, dois encontram-se em Santa Catarina, nos municípios de Blumenau e Dionísio Cerqueira. Outros dois estão sob acompanhamento em Rondônia. “Trata-se de um casal de Rio Crespo (RO)”, disse.

Há, ainda, um caso suspeito em Pacatuba (CE); um em Porto Alegre; e um em Corumbá. Segundo Patrícia, o caso suspeito em Corumbá “é de um boliviano, que encontra-se internado e está sendo acompanhado no Brasil”. “Dos casos suspeitos, três têm históricos de viagem para fora do Brasil”, acrescentou ela, referindo-se a pessoas que vieram de Portugal, Argentina e Bolívia.

A representante da Secretaria de Vigilância de Saúde, Janaína Sallas, detalhou que, dos oito casos em situação suspeita, cinco têm até 28 anos de idade. Os cinco do sexo masculino têm idades entre 15 e 51 anos; e os do sexo feminino, idades entre 25 e 27 anos.

Até o momento, segundo as autoridades brasileiras, existe aumento de casos confirmados em pelo menos 31 países. O número está em 1.077 casos, sendo a maior parte em países onde a doença é endêmica, localizados no continente africano.

“Essa doença é um evento incomum e inesperado em áreas não endêmicas. Trata-se de um agente com alto potencial de transmissão por contato através de gotículas, principalmente por fluidos corporais, e existe a necessidade de assegurar a assistência - o que inclui tratamento, capacidade laboratorial, equipamentos de proteção, e descontaminação”, disse Janaína Sallas.

Patrícia Carvalho destacou, também, a importância de se notificar, o quanto antes, casos suspeitos que apresentem sinais e sintomas como febre, erupção cutânea e adenomegalia (espécie de íngua). Como a transmissão pode ser por fluidos corporais, gotículas ou materiais contaminados, ela sugere, como medida de prevenção, o uso de máscaras e a lavagem de mãos.  O Brasil confirmou ontem, em São Paulo, o primeiro caso de varíola dos macacos (monkeypox) no país. O paciente, um homem de 41 anos que viajou à Espanha, está isolado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas. De acordo com a Sala de Situação da Monkeypox, do Ministério da Saúde, ainda existem sete casos suspeitos no país. 

A Sala de Situação tem por objetivo divulgar orientações para resposta a casos dessa doença no Brasil, bem como direcionar as ações de vigilância quanto à definição de caso, processo de notificação, fluxo laboratorial e investigação epidemiológica no país.Patrícia Carvalho, integrante do comando da sala, disse ontem, durante uma webinar promovida pelo ministério, que, entre os sete casos suspeitos, dois encontram-se em Santa Catarina, nos municípios de Blumenau e Dionísio Cerqueira. Outros dois estão sob acompanhamento em Rondônia. “Trata-se de um casal de Rio Crespo (RO)”, disse.Há, ainda, um caso suspeito em Pacatuba (CE); um em Porto Alegre; e um em Corumbá. Segundo Patrícia, o caso suspeito em Corumbá “é de um boliviano, que encontra-se internado e está sendo acompanhado no Brasil”. “Dos casos suspeitos, três têm históricos de viagem para fora do Brasil”, acrescentou ela, referindo-se a pessoas que vieram de Portugal, Argentina e Bolívia.A representante da Secretaria de Vigilância de Saúde, Janaína Sallas, detalhou que, dos oito casos em situação suspeita, cinco têm até 28 anos de idade. Os cinco do sexo masculino têm idades entre 15 e 51 anos; e os do sexo feminino, idades entre 25 e 27 anos.Até o momento, segundo as autoridades brasileiras, existe aumento de casos confirmados em pelo menos 31 países. O número está em 1.077 casos, sendo a maior parte em países onde a doença é endêmica, localizados no continente africano.“Essa doença é um evento incomum e inesperado em áreas não endêmicas. Trata-se de um agente com alto potencial de transmissão por contato através de gotículas, principalmente por fluidos corporais, e existe a necessidade de assegurar a assistência - o que inclui tratamento, capacidade laboratorial, equipamentos de proteção, e descontaminação”, disse Janaína Sallas.Patrícia Carvalho destacou, também, a importância de se notificar, o quanto antes, casos suspeitos que apresentem sinais e sintomas como febre, erupção cutânea e adenomegalia (espécie de íngua). Como a transmissão pode ser por fluidos corporais, gotículas ou materiais contaminados, ela sugere, como medida de prevenção, o uso de máscaras e a lavagem de mãos.  

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